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terça-feira, 14 de junho de 2011

Mas já?

Americanos já querem decretar fim do cinema 3D
Bastaram duas bilheterias não muito animadoras para analistas norte-americanos começarem a apostar no fim de mais uma era de filmes 3D (nos anos 50 e 80, uma multidão foi as salas de exibição daquele país empolgado com o novo formato).

Segundo o jornal New York Times, as bilheteiras de Piratas do Caribe – Navegando em Águas Misteriosas e Kung Fu Panda 2, foram decepcionantes, tendo os piores resultados desde o lançamento de Avatar, de James Cameron.

A reportagem se baseia nos seguintes números: Piratas, com o custo de US$ 400 milhões, teve 47% dos ingressos vendidos para o formato 3D. Já a animação Kung Fu Panda 2, teve apenas 45% dos ingressos vendidos no formato especial. Segundo o jornal, até o ano passado, 60% da arrecadação era obtida com as versões tridimensionais.

De maio a setembro serão lançados nos EUA 16 filmes 3D, mais do que o dobro de títulos do mesmo período do ano passado. Com o início da temporada de verão, o mercado pode dar uma revigorada. Pelo menos essa é a aposta dos estúdios.

Para mim, o problema não está no fim da empolgação pelo formato. Até porque acredito que 50% de uma bilheteria é algo bem relevante, levando em consideração o menor número de salas especiais. O que está acontecendo é a falta de qualidade dos filmes lançados, muitos deles convertidos para 3D, o que não agrada nem os mais entusiastas. É como resumiu bem o presidente da Imax, Greg Foster, na mesma reportagem: um filme ruim convertido para 3D continua sendo apenas um filme ruim. Não há milagre.

Em tempo, fora dos EUA, os filmes 3D continuam faturando alto. O próprio Piratas arrecadou US$ 256 milhões num fim de semana, um dos melhores resultados em estreia internacionais da Disney, produtora responsável.

Acessado em 14/06/2011 do site UOL

by: Paulo Tarso

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